SOBREVIVENDO NESTE SÉCULO 21 (2)

No último ano do Século 20 - precisamente em junho do ano 2000 - fui surpreendido com um enfarte, tarde da noite, no apartamento onde eu morava, no Jardim Atlântico, em companhia de Djane e da nossa filha Mariama. Com o bom atendimento do Hospital Oswaldo Cruz, já manhã do dia seguinte (domingo, 16), a competente intervenção de Hermilo Borba Neto (meu cardiologista até hoje) e a diligente amizade de Leda Alves, resisti e estou aqui.

Compreendi, depois, que esse abalo na minha saúde não era apenas porque eu estava vivendo em um ano que era um final de década : era o final do Século e do Milênio ! O ano 2000 tinha por isso um significado cósmico superior ao de todos os finais de décadas do Século 20. Entendi isso no meu coração, já são e salvo, e hoje tenho uma compreensão melhor sobre a Vida, o ser humano físico, mental, intelectual e espiritual.

Passei a viver este novo Século e a sua década inaugural (2001 a 2010) com o mesmo amor pela Vida, talvez de uma forma mais lúcida e mais intensa, sobretudo no tocante ao meu trabalho com a poesia e à minha atividade cultural. E na relação com os meus filhos, com a minha companheira e com os raros e bons amigos e amigas. E a década me deu, como recompensa a mais, até hoje, bons frutos.

Agora, justamente no final da primeira década deste Século 21, desde o início do segundo semestre surgiram outros problemas graves com a minha saúde : uma situação difícil e quase ruinosa, com complicações até dezembro passado, como eu conto a seguir... (JUAREIZ CORREYA)

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