Postagens

Mostrando postagens de 2016

2017 : AINDA É TEMPO DE HOMENAGEAR O CENTENÁRIO DE CELINA DE HOLANDA

Imagem
CELINA DE HOLANDA  E AS MULHERES DA TERRA  (contracapa e capa do CD)       No primeiro trimestre de 2017, o Recife vai continuar homenageando, com o lançamento do CD CELINA DE HOLANDA E AS MULHERES DA TERRA, o Centenário de Nascimento da poetisa cabense (Junho 1915 - 2015). Em um espaço cultural da cidade, será promovido um recital que contará com a participação de várias "mulheres da terra" com marcante presença no CD, gravado originalmente, no Recife, no ano 2.000 e remasterizado, em agosto deste ano, no Studio Zuada (Torrões, Recife).              Realizado em co-produção da Panamerica Nordestal Editora e Produções Culturais com a Secretaria de Cultura e a Secretaria de Educação da Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, o CD reune 19 mulheres pernambucanas que emprestaram as suas vozes para servir à audição da poesia desta importante e centenária autora de Pernambuco.  Vernaide Wanderley, Myriam Brindeiro, Fátima Ferreira, Tereza Helena, Dione Bar

EM DÉBITO COM O CENTENÁRIO DA POETISA CELINA DE HOLANDA

Imagem
CELINA DE HOLANDA  E AS MULHERES DA TERRA  (Capa do CD)       Tudo indica que este ano de 2016 chega ao fim sem que seja resolvida a promoção do lançamento do CD CELINA DE HOLANDA E AS MULHERES DA TERRA, no Recife e ainda no Cabo de Santo Agostinho, terra natal da poetisa homenageada.        O CD foi parcialmente lançado na Escola Modelo Garapu, do Cabo, em agosto passado, com uma distribuição promocional de apenas 200 unidades, para convidados (professores, estudantes, funcionários municipais...) das Secretarias de Educação e de Cultura da Prefeitura Municipal, em homenagem ao Centenário de Nascimento de Celina de Holanda (1915 - 2015).        E o projeto do CD ficou, até agora, somente nisso.  A própria Prefeitura não teve ainda condições de realizar a distribuição promocional de mais 800 unidades do CD, deixando de sensibilizar e conquistar um público mais expressivo da terra de Celina de Holanda.  E o Recife, que tanto admira a poetisa, ainda não pôd

ARTE DE AMAR E A ARTE DO AMOR

          O poema "Arte de Amar", de Manuel Bandeira, publicado há mais de 75 anos ( "Lira dos Cinquent'anos" / POESIAS COMPLETAS , Rio, RJ, 1940), tem despertado, em seus leitores, até hoje, emoções, aprovações, aplausos e entusiasmadas admirações. É obra de Mestre mesmo.  Quando o conheci, nas minhas leituras desordenadas de autodidata, não senti nada disso.  Era um bom poema e nada mais do que isso.  Não me sentia bem com ele.  Me incomodava aquela sentença seca, quase desumana, dos dois versos finais...          Transcrevo aqui o poema na íntegra  : ARTE DE AMAR   Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.  A alma é que estraga o amor...  Só em Deus ela pode encontrar satisfação.   Não noutra alma.  As almas são incomunicáveis.   Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.   Porque os corpos se entendem, mas as almas não.               Esse incômodo com o poema de Manuel Bandeira me chateo

A NORMALIDADE E OS PROBLEMAS...

          Encontro, à entrada da CEPE, o gestor Davi Lima, sempre cordial e amigo.  Pergunto pelas novidades...           - Tudo normal. - E acrescenta :  A novidade é a normalidade.             E lembra um amigo seu, Adailton Elias, funcionário público e filósofo :           - Fora os problemas... está tudo bem. - Assim respondia a cada "tudo bem ?" dos que o saudavam.           (Juareiz Correya) 

PEQUENAS HISTÓRIAS PEQUENAS, meu primeiro livro de contos

Imagem
PEQUENAS  HISTÓRIAS PEQUENAS   (Capa do ebook /  arte de João Guarani)         No dia em que completei 65 Setembros (19/09), enviei, como presente / lembrança, para amigos e amigas internautas mais próximos e alguns vivendo distantes de Pernambuco, o meu livro eletrônico PEQUENAS HISTÓRIAS PEQUENAS, com o qual inicio a publicação de uma tetralogia de contos inédita que escrevo e organizo desde a década de 1970.  Os próximos títulos da tetralogia são  estes : A BIOGRAFIA DE DEUS (Pequenas Histórias do Povo da Cidade dos Palmares), PEQUENAS HISTÓRIAS DE ATLÂNTICA e PEQUENAS HISTÓRIAS AMOROSAS.        O ebook PEQUENAS HISTÓRIAS PEQUENAS, lançado, nos meus 65 Setembros,  exclusivamente na Panamerica Livraria (http://www.panamericalivraria.com.br) pode chegar às mãos de qualquer internauta, no Brasil e no mundo, todos sabem disso.        Acesse a Panamerica Livraria, visite a loja, faça o seu pedido, e receba, com alguns toques, PEQUENAS HISTÓRIAS

TODOS OS SETEMBROS (1)

Imagem
60 SETEMBROS (2011). Capa do ebook lançado no Recife       No ano de 2001, ainda vivendo em Palmares - PE (presidia a Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho / Prefeitura Municipal dos Palmares), publiquei o livreto  50 SETEMBROS - microantologia poética -, com poemas do meu primeiro livro publicado, sem título, São Paulo, 1971; e, impressos em Pernambuco, poemas do folheto Um doido e a maldição da lucidez (1975), dos livretos Americanto Amar América & Outros Poemas (1975), O Amor é uma Canção Proibida (1979), América Indignada (1986) e dos livros Americanto Amar América (1982), Poetas dos Palmares (1987), Poesia Viva do Recife (1996) e Coração Portáti l (1999).       Em 2011 publiquei o meu segundo ebook - 60 SETEMBROS -, assinalando, mais uma vez, no mês em que nasci, o meu aniversário.  Este livro eletrônico pode ser acessado na loja virtual pernambucana Panamerica Livraria - http://www.panamericalivraria.com.br         Preparo, há alguns a

"DOMINGO COM POESIA" : 5 ANOS FESTEJANDO A PALAVRA POÉTICA

Imagem
Banner da Revista   DOMINGO COM POESIA  (Julho, 2016)        Antes identificada como blog, a publicação eletrônica DOMINGO COM POESIA (http://www.domingocompoesia.com.br), nos dois últimos anos, tem se firmado como uma notável revista literária, notadamente como espaço aberto e democrático para a divulgação da Poesia na Internet.  Tinha de ser assim mesmo essa publicação dirigida pelos poetas pernambucanos Natanael Lima Jr. e Frederico Spencer.  Com sensibilidade acesa e sempre atenta  para a vida literária e cultural de Pernambuco e do Nordeste brasileiro, os editores oferecem, semanalmente, todos os domingos (à moda dos antigos suplementos literários dos grandes jornais diários...), uma seleção de textos inéditos e publicados de autores novos, emergentes, de outros com alguma projeção estadual e regional e promove, com o devido destaque (ou reverência), a criação de expressivos nomes da poesia brasileira de todos os tempos.             E é muito louvável o a

EM BUSCA DE "A ALEGRIA DO DIA DO NÃO !"

Imagem
Logomarca da campanha do NÃO,  no plebiscito chileno realizado em 1988       Na década de 1980, chilenos exilados em Pernambuco criaram, no Recife, a Associação Brasil-Chile de Amizade, que editava, mensalmente, o Informativo LA VOZ DE CHILE.  A Associação organizava também encontros culturais, exposições de arte, shows e recitais de poesia.  Participei de algumas atividades da Brasil-Chile de Amizade, ao lado do poeta argentino Hector Pellizzi, com quem realizei alguns projetos literários, nesse tempo, no Recife.        A campanha do DIA DO NÃO, no Chile, sensibilizou e mobilizou também brasileiros que se idcntificaram, no nosso País, com a luta do povo chileno pela redemocratização naquela década.  O DIA DO NÃO, vitorioso, iniciou o processo de redemocratização da Pátria de Pablo Neruda e Salvador Allende.         Lembro que publiquei, no Informativo LA VOZ DE CHILE, da Associação Brasil-Chile de Amizade, no mês da realização do plebiscito, em 1988, o poe

DESORDEM E REGRESSO

O desgoverno de Judas Temer   é a própria instituição da mentira  em tudo o que diz e faz :  Rasga e usa a bandeira do País com um slogan ditatorial  de "Ordem e Progresso",  e, todos os dias, o Brasil,  sem Constituição Direitos e Poderes  vê crescer uma desumana Desordem   e os descaminhos do Atraso e do Regresso.      Juareiz Correya  (Boa Vista, Recife /  9 de julho de 2016) 

POEMA PARA O POVO BRASILEIRO

Há muito tempo desafino no coro dos contentes   Ando de peito aberto pela contramão  Meus pesadelos são os sonhos de homens inúteis   E meus sonhos são impublicáveis    Há muito tempo minha televisão é global e não presta   Jornais e rádios da mal dita Grande Imprensa   Transformam o Povo em ninguém e o Brasil em um país de merda   A Ordem é uma mentira burocrática   E o Progresso só pertence a 1% da população brasileira     Mas cantamos sem contar com outras vozes  Caminhamos sobre todos os atropelos e desastres  Pesadelos não nos assustam  Os nossos sonhos são publicados todos os dias na Internet   Para corações e mentes de todo mundo  Criamos outras telas e nossas notícias são vivas de Esperança   O Povo existe e diz SIM  Ao País que amamos em seu Futuro de Grandeza   E mesmo  que burocratas políticos semvergonha e entreguistas vendidos   Corrompam por um punhado de dólares e sujem e rasguem as bandeiras da nossa Pátria   Erguemos nossos fachos de luz co

GERAÇÃO 65, JACI BEZERRA E A "EDIÇÕES PIRATA" QUE VAI COMPLETAR 40 ANOS ! (2)

Imagem
Juareiz Correya e Jaci Bezerra  (em um bar do Derby, Recife, 2004). Foto de João Guarani        Empreendido por iniciativa dos poetas Jaci Bezerra e Alberto da Cunha Melo, o projeto editorial alternativo da "Edições Pirata" contou, inicialmente, com uma equipe de primeira grandeza : "Eugênia Menezes, Maria do Carmo Oliveira, Nilza Lisboa, Andréa Mota Silveira, Myriam Brindeiro, Amarino Martins de Oliveira, Ednaldo Gomes de Melo, Jadson de Lima Bezerra, Vernaide Wanderley, Alberto Vasconcelos, Moacyr Sena Dantas, Josenildo Freire, Celina de Holanda, Daniele Perin, além de piratas-eventuais, é a equipe que trabalha das 18 às 24 horas, suando depois do expediente." (Revista POESIA, Número 6, Recife, PE, Janeiro/Fevereiro, 1981)      Foi um empreendimento editorial alternativo, em tempos difíceis de produção e divulgação literária, provando que os escritores brasileiros, sobretudo os mais jovens e inéditos, tinham condições de  produzir o seu p

GERAÇÃO 65, JACI BEZERRA E A "EDIÇÕES PIRATA", QUE VAI COMPLETAR 40 ANOS !

Imagem
EDIÇÕES PIRATA - GERAÇÃO 65,  50 ANOS : Palestra de Juareiz Correya  (Capa do DVD produzido por Carlos  Augusto Cavalcanti, da AC Filmagens)        A convite das escritoras amigas Myriam Brindeiro e Eugênia Menezes, apresentei, quinta-feira,  dia 3 / maio, às 16 horas, no espaço Cultura Nordestina Letras & Artes (Rua Luiz Guimarães, 555, Poço da Panela, Recife, PE), dirigido pela escritora Salete Rêgo Barros, a palestra "A Edições Pirata e a ação solidária do escritor Jaci Bezerra".   O encontro faz parte de um projeto sobre os "50 ANOS DA GERAÇÃO 65", coordenado pelas escritoras amigas, documentando depoimentos de várias pessoas da vida cultural do Recife que pertenceram à "Geração 65" ou tiveram alguma identificação com o grupo literário de Jaboatão-Recife.        Particularmente, para mim a "Geração 65" significou a minha amizade com Jaci Bezerra, um dos principais nomes do grupo de poetas assim identificado.  Na v

A "EDIÇÕES PIRATA" E A AÇÃO SOLIDÁRIA DO ESCRITOR JACI BEZERRA (3)

Imagem
PIRATAS DO BRASIL ATACAM !  (Revista POESIA, capa.  Número 6  - Recife, PE,  Janeiro / Fevereiro, 1981)      Neste número especial, inteiramente dedicado ao movimento editorial Edições Pirata , do Recife, a Revista POESIA, da Nordestal Editora, também recifense, realizou uma produção reconhecidamente antológica : reuniu 53 autores, lançados pela Pirata, como uma espécie de síntese de toda a produção editorial que o grupo pernambucano empreendia no Estado para espanto cultural do Brasil.        Na apresentação dessa edição da Revista POESIA, afirmamos :       "Em pouco mais de um ano de atividade, a "Edições Pirata", aqui no Recife, publicou quase uma centena de livros, incluindo em sua maioria títulos de poesia, seguidos de contos, ensaios, crônicas, novelas e desenhos.  Um número muito significativo - em que pese a pequena tiragem das obras - para uma região que sabemos de grande carência editorial. Sem preconceito, aberta a todas as tendência

A "EDIÇÕES PIRATA" E A AÇÃO SOLIDÁRIA DO ESCRITOR JACI BEZERRA (2)

Imagem
Lançamento coletivo da "Edições Pirata"  no Rio de Janeiro :  autores pernambucanos  fotografados na área externa do Museu  de Arte  Moderna - RJ        "Lançando com sucesso os seus livros, mesmo com circulação restrita a Pernambuco, a Pirata já estourou lá fora e somou, neste final do ano, mais um tento positivo na sua brilhante carreira : promoveu, na Fundação Nacional das Artes (FUNARTE), no Rio de Janeiro, no último dia 12 de dezembro, apresentação de todos os seus títulos lançados até hoje, numa festa pernambucarioca muito positiva, com a presença de 15 autores pernambucanos piratas", assim foi registrado o lançamento coletivo da Edições Pirata,  no Rio de Janeiro, na apresentação do número 6 da Revista POESIA (Recife, PE, Janeiro/Fevereiro, 1981), especialmente dedicado ao movimento editorial (PIRATAS DO BRASIL ATACAM).        A fotografia reproduzida nesta página registra, da esquerda para a direita, estes autores : em pé - Odete Vasco

A "EDIÇÕES PIRATA" E A AÇÃO SOLIDÁRIA DO ESCRITOR JACI BEZERRA

Imagem
Revista POESIA (capa)  - Número 1, Recife, Abril, 1980      VINICIUS DE MORAES É PERNAMBUCANO ? (fotografia) foi o texto destacado, na capa da Revista POESIA (Número 1), lançada no Recife em abril de 1980 pela Nordestal Editora, que destacava também, na reportagem PIRATAS INVADEM O RECIFE, a criação do movimento editorial da Edições Pirata  em Pernambuco.       O escritor Jaci Bezerra, um dos criadores da Edições Pirata , fez de tudo (mas de tudo mesmo!) para que a Revista POESIA fosse lançada, apoiando, de forma intelectual, compartilhando informações e sugestões, social, cultural e até material - em encontros na Livro 7, Fundação Joaquim Nabuco, nos bares do Recife...  Ele se comprometeu, com a nossa amizade, nascida nesse tempo, com o nosso trabalho literário e editorial, de uma forma tão expressiva, tão marcante na trajetória das nossas vidas, que durou todo o tempo de edição da Revista POESIA ( desse número 1, lançado em abril de 1980 até o número 10, que

PEQUENAS HISTÓRIAS REAIS : MAIS UMA "LENDA DE CASA"

     Durante todos os anos em que vivi na casa dos meus pais, em Palmares (PE), tinha certo o conhecimento de que os meus avós paternos se chamavam Simplício e Francisca.  Ele seria Simplício Francisco Correia e ela Francisca Regina Correia, visto que meu pai se chamava José Benedito Correia. No mês em que o meu pai faleceu, tia  Antonia, irmã dele, ficou lá em casa, na Praça da Luz, como quem já contava com o desfecho, acompanhando tudo.  Ele vivia praticamente imobilizado em uma cama há sete anos.  Já nem falava.  Não sei se ouvia a gente direito.  Mas reagia sempre diante de alguma coisa que fosse do seu desagrado...      Certo dia, conversando na cozinha, pedi a tia Antonia que trouxesse de Porto Calvo (AL) algum documento dos meus avós, qualquer coisa relacionada com a origem da família.  Ela me prometeu trazer cópia do registro do casamento deles.  E assim fez.  Li, junto com ela, o documento, e fiquei estarrecido :  O nome do meu avô era Simpliciano (e não Simplício) Fra

PEQUENAS HISTÓRIAS REAIS : "LENDAS DE CASA"

     Duas lendas dão origem às famílias da minha mãe (Barbosa) e do meu pai (Correia).  Sobre a família da minha mãe, ela mesma contava :      Em terras de Pernambuco, Dinda, a minha trisavó, mãe da avó da minha mãe, era uma índia que tinha sido encontrada, recém-nascida, no meio do mato, por um cachorro, e tinha sido levada, presa nos dentes do animal, para a casa do meu tetravô. Dinda cresceu ali no sítio, como filha da casa, casou e gerou a mãe de Mãe Lica, minha avó (lembro o seu tipo indígena puro), que casou e gerou, entre outras filhas e filhos, Mãe Carminha, a minha mãe.        Da parte da família do meu pai, não foi ele, quem me contou a história, mas a sua irmã, tia Antonia, que ainda hoje vive em Porto Calvo (AL), onde nasceram.  Segundo tia Antonia, no interior de Alagoas - na região de Porto Calvo mesmo - chegou um pirata português, bem e mal visto pelas pessoas do lugar, e foi ficando, e engraçou-se de uma moça, se envolveu com ela, depois ele viajou e ela ficou

2016 : UM ANO NOVO SEMPRE NOS RENOVA

     Penso que é assim e tenho vivido com esse sentimento cada vez mais legitimado. Digo mesmo, aos que me conhecem, que tenho a sorte de abrir os olhos e ver sempre horizontes. Todos os dias. Os meses não são diferentes. Os anos confirmam tudo. E os séculos - que este Século 21 já me faz um sobrevivente do Século 20 - me dão uma senhora certeza de que estes 64 anos de vivência e sobrevivência estão valendo muito. Não esqueço também que já habitamos a Terra há dois milênios  e que estamos vivendo o futuro nascido no Terceiro Milênio.       Agora, como diria o cronista Rubem Braga, arrumando gavetas, revendo agendas, constatando realizações e frustrações, é de novo a hora de  anotar novas idéias e projetos, refazer e redimensionar alguns sonhos, deixar no caminho o que ficou no caminho, esquecer o que não pôde ser vivido,  para seguir em frente a cada despertar.      Tenho, para este novo 2016, mais projetos do que Sudene  e todos os Governos.  Sonho de olhos abertos. Vamos e