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Mostrando postagens de janeiro, 2013

PEQUENAS HISTÓRIAS DE ATLÂNTICA : "A GERAÇÃO DO SANGUE" (segunda parte)

     Quando se tornou um rapazote, José Genésio não quis mais acompanhar o pai à feira do Engenho  Bom Destino.  Nem se interessou pela promessa dele de um dia irem a Trombetas.  O que lhe interessava era cuidar mais das plantações do pai, pescar no riacho, melhorar a casa, que já era outra - tinha crescido com um quarto maior onde ficavam o pai e a mãe, e uma cozinha de verdade, tudo feito com o modelo igual ao de uma casa que José Genésio tinha visto em Bom Destino.  Ele também construíra, ao lado da casa, com a ajuda de Damião - um conhecido do sítio vizinho - um pequeno galpão para depositar as frutas do sítio do pai.  José Genésio tinha mesmo jeito para isso.       E o melhor de tudo : ele estava sempre junto da menininha que já era mais que uma menina, era uma mocinha, crescida como ele e que vivia com ele e não era  sua irmã.  Sabia disso.  E, ele soube disso melhor  quando o sangue falou, no dia em que o corpo dele agradou o corpo dela e o corpo dela agradou o dele.  Ela