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Mostrando postagens de novembro, 2012

MEU PRIMEIRO LIVRO PUBLICADO : sem título (sem capa), anti-discursivo, hermético, experimental (2)

...............................................................       Os poemas foram escritos nas cidades paulistas  de  São Paulo (a "Sampa" de campos & espaços de Caetano Veloso) e de Santo André da Borba do Campo.  Eu tinha 19/20 anos, e o meu primeiro livro, em sacrificada edição do autor, com tiragem de 1.000 exemplares, foi pago do meu bolso com algumas economias na revisão do jornal  e publicação de uma coluna de arte no Diário do Grande ABC , de Santo André,  região metropolitana de São Paulo, onde eu morava e trabalhava.       Além do seu modelito neoconcreto, o livro tinha ainda outro elemento radical : as palavras não eram acentuadas  (e vejo hoje que isso, evocando um pouco a ortografia de Monteiro Lobato, era mais rico do que a tal da mal-sucedida e besta Reforma Ortográfica da Língua Portuguesa, que vai morrer neste ano de 2012 !)      Não me lembro bem como a tiragem de 1.000 exemplares desse meu livro foi distribuída e vendida  em minhas andan

MEU PRIMEIRO LIVRO PUBLICADO : ´sem título (sem capa), anti-discursivo, hermético, experimental

       "Não incluí, nesta reunião, os 40 poemas do meu primeiro livro de poesia, sem título, publicado em São Paulo no ano de 1971 (...)  O meu livro de estréia está ausente porque o considero, hoje, pelo seu hermetismo experimental, bastante distanciado do que acredito ser a poesia que escrevo... (transcrito da apresentação do meu livro AMERICANTO AMAR AMÉRICA E OUTROS POEMAS DO SÉCULO 20, Panamerica Nordestal, Recife,. PE, 2010)      São exatos 39  anos de distância, do primeiro para o livro mais recente citado (não o último!) e que registra, por coincidência, 40 anos da minha poesia publicada.  Distância mais claramente distinta não pode existir na vida de um autor : o meu nome (juarez b. correia ) em letras pretas, minúsculas, impresso sobre um branco omo total na capa; o AMERICANTO tem capa com desenhos, nome e título em branco vazado sobre um belo vermelho-vinho com leve e quase imperceptível mancha azul, criada por João Guarani, meu segundo filho.       Meu prim

MAIS CHUVA DE DEUS PRO SERTÃO

Deus, Pai Amigo Irmão Escute mais a poesia e as canções rezadas  Do povo da gente de fértil fé  Dos poetas e artistas, de Lampião a Gonzagão : FAÇA CHOVER NA CIDADE E MANDE MAIS CHUVA PRO SERTÃO ! Juareiz Correya (Santo Amaro, Recife  /  em chuvoso 9 de novembro / 2012)