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Mostrando postagens de janeiro, 2022

QUEM VAI CHORAR PELO ÓLEO DERRAMADO NO SÃO FRANCISCO ? - Mariama Correia

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  RIO SÃO FRANCISCO  - Fotografia de Ailton Cruz  (www.apublica.org)  Quando o óleo começou a aparecer nas praias brasileiras, em 2019, eu trabalhava como repórter no Recife (PE). As grandes manchas de petróleo chegaram sem aviso prévio. Densas, navegavam como submarinos debaixo d'água, driblando o monitoramento de satélites. Só emergiam quando já estavam bem próximas da costa, surpreendendo pesquisadores e governos.    Sem qualquer equipamento de proteção, voluntários se lançavam ao mar e se digladiavam com enormes massas viscosas e tóxicas para fazer a limpeza das praias. Muitos deles mantiveram, durante meses, sinais de intoxicação, como manchas de pele.  Depois de muito trabalho, cerca de cinco mil  toneladas de óleo foram tiradas de mais de mil pontos no litoral em 11 estados, nove deles no Nordeste. Pescadores perderam renda, comunidades tradicionais foram  contaminadas, como contei na minha primeira reportagem para a AGÊNCIA PÚBLICA. Mas os estragos causados pelo maior crim

"AGÊNCIA PÚBLICA" presenteia com belas fotografias os seus Aliados

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  Cópia (A-4), em papel especial, de fotografia  presenteada, a assinantes Aliados, pela AGÊNCIA PÚBLICA   -www.apublica.org -, em dezembro 2021 Giulia  Afiune, Luana Sandes e equipe da AGÊNCIA PÚBLICA  enviaram, aos seus assinantes Aliados, esta comunicação :  "Este presente é nossa forma de agradecer o seu apoio como Aliado, essencial para que a Pública continue firme e forte na missão de investigar injustiças, qualificar o debate e defender a democracia. Muito obrigada por fazer parte dessa luta !  Com a sua contribuição, em 2021, pautamos a CPI da pandemia, protestos  de rua e até, quem  diria, Instagram de fofoca. Revelamos as acusações de crimes sexuais de Samuel Klein, fundador das Casas Bahia, destrinchamos negociações paralelas de vacinas, e expusemos as campanhas pelo "atendimento precoce" pagas com dinheiro público. Além disso, continuamos investigando as desigualdades agravadas pela pandemia, viajamos para diferentes partes do Cerrado para investigar os efeit