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Mostrando postagens de novembro, 2016

ARTE DE AMAR E A ARTE DO AMOR

          O poema "Arte de Amar", de Manuel Bandeira, publicado há mais de 75 anos ( "Lira dos Cinquent'anos" / POESIAS COMPLETAS , Rio, RJ, 1940), tem despertado, em seus leitores, até hoje, emoções, aprovações, aplausos e entusiasmadas admirações. É obra de Mestre mesmo.  Quando o conheci, nas minhas leituras desordenadas de autodidata, não senti nada disso.  Era um bom poema e nada mais do que isso.  Não me sentia bem com ele.  Me incomodava aquela sentença seca, quase desumana, dos dois versos finais...          Transcrevo aqui o poema na íntegra  : ARTE DE AMAR   Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.  A alma é que estraga o amor...  Só em Deus ela pode encontrar satisfação.   Não noutra alma.  As almas são incomunicáveis.   Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.   Porque os corpos se entendem, mas as almas não.               Esse incômodo com o poema de Manuel Bandeira me chateo

A NORMALIDADE E OS PROBLEMAS...

          Encontro, à entrada da CEPE, o gestor Davi Lima, sempre cordial e amigo.  Pergunto pelas novidades...           - Tudo normal. - E acrescenta :  A novidade é a normalidade.             E lembra um amigo seu, Adailton Elias, funcionário público e filósofo :           - Fora os problemas... está tudo bem. - Assim respondia a cada "tudo bem ?" dos que o saudavam.           (Juareiz Correya)