PÁGINAS QUE NÃO LIMPAM RABOS
O que escrevo e publico nos blogs
Da Internet da minha vida
Me realiza e me pacifica
Como o sol de cada dia,
Me disse o poeta J.C.,
revelando sua ironia
Sobre o destino da poesia
Que escreve hoje :
"O certo é que ninguém
Pode desprezar essas páginas
Como as dos livros impressos
Vagando em prateleiras enferrujadas
De salas de bibliotecas vazias
E os versos nunca servirão
Em folhas de jornais e revistas
Para limpar cus sujos
Na falta de papel higiênico."
(Recife, 15/setembro/2012)
Comentários
Postar um comentário