UM POETA NÃO MORRE
Dedicado à memória de todos os poetas.
Quando morre um poeta
Fica muito mais pobre o mundo.
Mas não falecem com ele
Os versos benditos mal ditos
Os versos malditos bem ditos
As canções artesanais e industrializadas
O seu cinema de imagens imemoriais
O seu teatro de gestos etéreos
O seu desenho escultural
E sua pintura de cores indecifráveis.
Quando morre um poeta
Um trem um bólide uma nave estelar supernova
Conduz o coração sem medo além dos trilhos da terra
Do Homem que não morre
Com a sua Eternidade.
(Recife, junho / 2012)
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