INFERNO DE AGOSTO
No inverno deste ano
Deus abandonou o Nordeste onde vivo
Abriram-se as portas do Céu do Inferno
O mundo se acabando
Em fogo frio de ventos
Chovendo ainda mais desgraças de agosto :
Cidades inteiras desabaram
Os rios não fecundaram a Vida
Seres humanos desapareceram como animais afogados
E sonhos faleceram na lama das águas
Caldeirão do futuro sem horizonte
- Só o cenário deserto da Terra devastada
No coração ferido do Nordeste
O sangue navega revoltoso implodindo
Ataques sistêmicos enfartes violentos pesadelos da Morte
Na alma do corpo abandonado
Sem poesia e sem Deus.
Juareiz Correya
(Recife, agosto / 2010)
Deus abandonou o Nordeste onde vivo
Abriram-se as portas do Céu do Inferno
O mundo se acabando
Em fogo frio de ventos
Chovendo ainda mais desgraças de agosto :
Cidades inteiras desabaram
Os rios não fecundaram a Vida
Seres humanos desapareceram como animais afogados
E sonhos faleceram na lama das águas
Caldeirão do futuro sem horizonte
- Só o cenário deserto da Terra devastada
No coração ferido do Nordeste
O sangue navega revoltoso implodindo
Ataques sistêmicos enfartes violentos pesadelos da Morte
Na alma do corpo abandonado
Sem poesia e sem Deus.
Juareiz Correya
(Recife, agosto / 2010)
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