EM DÉBITO COM O CENTENÁRIO DA POETISA CELINA DE HOLANDA
CELINA DE HOLANDA
E AS MULHERES DA TERRA
(Capa do CD)
Tudo indica que este ano de 2016 chega ao fim sem que seja resolvida a promoção do lançamento do CD CELINA DE HOLANDA E AS MULHERES DA TERRA, no Recife e ainda no Cabo de Santo Agostinho, terra natal da poetisa homenageada.
O CD foi parcialmente lançado na Escola Modelo Garapu, do Cabo, em agosto passado, com uma distribuição promocional de apenas 200 unidades, para convidados (professores, estudantes, funcionários municipais...) das Secretarias de Educação e de Cultura da Prefeitura Municipal, em homenagem ao Centenário de Nascimento de Celina de Holanda (1915 - 2015).
E o projeto do CD ficou, até agora, somente nisso. A própria Prefeitura não teve ainda condições de realizar a distribuição promocional de mais 800 unidades do CD, deixando de sensibilizar e conquistar um público mais expressivo da terra de Celina de Holanda. E o Recife, que tanto admira a poetisa, ainda não pôde conhecer o CD, que poderia ter sido lançado, em outubro, na FENELIVRO, onde Celina de Holanda foi tão bem homenageada.
Infelizmente, a Família de Celina de Holanda ainda não pôde receber as unidades do CD - um percentual de 10% da prensagem. Também o poeta Jorge Lopes, idealizador e produtor artístico, "não viu a cor do disco...", ainda não pôde receber o seu percentual da prensagem de 2.000 unidades do CD, gravado originalmente há mais de 15 anos... E as 19 mulheres que gravaram os poemas selecionados ficaram impedidas de realizar o recital de lançamento, ainda neste ano, no Recife, como foi planejado pela Panamerica Nordestal Editora e Produções Culturais, co-produtora do CD em parceria com as Secretarias de Educação e de Cultura da Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho.
Entendemos que Celina de Holanda, as mulheres pernambucanas que participaram do CD, a Família da poetisa homenageada, a comunidade cultural cabense e recifense e a própria Prefeitura Municipal do Cabo de Santo Agostinho não merecem esse "desacontecimento", essa situação tão negativa e castradora que silencia e praticamente joga no lixo esse trabalho artístico relevante para a difusão da Poesia Pernambucana.
JUAREIZ CORREYA
(Recife, 10 / dezembro / 2016)
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