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CIDADE DO INTERIOR - Canção mineira de Luiz Cláudio

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  JACINTO -  Cidade do Interior de Minas Gerais  (Foto: Wikipédia) Cidade do Interior  Tem a sua estação de trem  Um clube a matriz um jardim  E um baile mensal, familiar  Tem um cinema modesto  E um pequeno jornal  Que sai todos os domingos  E quando é feriado nacional  Cidade do Interior  Tem um grupo escolar também  Um rio que passa cantando  Esperando o luar  E o ideal que todos têm no interior  É crescer e casar pra saber o que é O Amor _________________________________________________  Canção gravada pelo cantor mineiro LUIZ CLÁUDIO  (Compacto simples, Odeon - Rio de Janeiro, RJ  - Ano de 1969 ou 1970)

Poemas inéditos de Yeda Barros

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  YEDA BARROS  (Recife - PE) TEMPO Memórias que renascem no amanhecer Lembranças das brincadeiras nas ruas do bairro,  das gritarias insanas e pueris das crianças  O cheiro do bolo tomando a casa e aguçando o apetite A vida que seguia tranquila, na vila, na alma  Os sorrisos intermináveis, ainda os ouço com afeição dentro de mim  O parque no fim de semana,  com balanços, escorregadores,  corridas de pega esconde   O "ficar de mal", que não durava nem até a segunda risada  e abraço de fraternidade  O tempo...  leva tudo,  mas deixa cicatrizes e saudades.  SOB O TEU OLHAR...   Sinto-me menina,  quando vejo teu olhar brincando com o meu.  Não existe tempo, cronologia, racionalidade.  Tudo é completo em apenas alguns segundos.  Você decifra tudo o que sou,  tudo que fui e serei,  em apenas um olhar.  Nada continua incógnito, tudo é revelado.  Seu olhar desvenda tudo em mim  _________________________________________________  "Nasci Yeda Maria de França Barros, desde a gestaçã

AOS PÉS DELA (Zapeando versos)

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  (Fotografia de Roberta Aymar)  Os belos pés dela  Caminham no chão da fotografia  Pisando admirações... - Que imagem poética intensa !  (Ela escreveu ao receber o verso...) - A mais perfeita imagem poética  não chega aos teus pés. (Zapeia o poeta)  Juareiz Correya  ______________________________________ Página do ebook inédito  "Poemas Sobreviventes (2020-2023)"

UMA MORTE, UMA ETNIA EXTINTA - Carlos César Micalli Cantu

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  Índio da Terra Indígena Tanaru vivia isolado há  mais de 22 anos (Foto FUNAI / Jornal SP Repórter)  O último membro da etnia "Tanaru", que vivia isolado há mais de 26 anos na selva de Rondônia, foi encontrado morto, sozinho com, tão somente, os poucos pertences ao seu lado. Todos os seus irmãos de tribo haviam sido assassinados pelos vorazes madeireiros há décadas.  Não foi, apenas, um ser humano que morreu. Foi uma etnia de milhares de anos, talvez milhões se for considerada a sua origem antes da migração para as Américas, que se extinguiu. E, assim, uma a uma, todas essas etnias indígenas vão sendo exterminadas, sob o beneplácito do branco hegemônico. É preciso repensar esse modelo de convívio  dos seres vivos entre si e que ainda não deu certo. Antes que o último venha a ser um de nós mesmos.   Por tudo isso, e pelo pior que poderá advir, recrimino e condeno a nefasta política do governo Bolsonaro em desfavor da proteção efetiva das minorias oprimidas, simplesmente, para

VOLTA LULA AO PALÁCIO DO PLANALTO / PELAS MÃOS DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

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  Presidente LULA na posse do primeiro mandato  (Brasília, 2003) / Foto  da Agência Brasil - Tribuna de Debates do PT VOLTA LULA AO PALÁCIO  DO PLANALTO  PELAS MÃOS DA DEMOCRACIA BRASILEIRA  Três poetas pernambucanos - Fábio de Carvalho (Cortês), Poeta Pica-Pau  e Zé Ripe (Palmares) -  já enviaram os seus poemas para a edição do livro digital A DEMOCRACIA VENCERÁ !, que reunirá glosas inspiradas /  criadas sobre o mote "Volta Lula ao Palácio do Planalto / Pelas mãos da Democracria Brasileira" .  O livro será publicado pela Panamerica Nordestal Editora / Ebooks Panamerica e distribuído, promocionalmente, a partir do próximo mês de julho/2022.  Para receber o seu exemplar, os leitores e leitoras interessados(as) só precisam enviar os seus endereços eletrônicos para este endereço da editora : ebookspanamerica@gmail.com  A organização desse livro digital convida e aguarda a colaboração de outros poetas brasileiros - populares ou eruditos - glosando o mote "Volta Lula ao Palá

A FABRICAÇÃO DA PAZ (poema), de Juareiz Correya

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  A  FABRICAÇÃO DA PAZ  ( Cartão Postal )  /  Fundação Casa da Cultura Hermilo Borba Filho /  Prefeitura dos Palmares - PE, Ano 2004  Sim, Presidente Lula,  a nossa guerra é contra a Fome.  Vamos acabar para sempre,  no Brasil pacífico que amamos,  com a maldita fabricação de armas   industrializadas febrilmente  para alimentar guerras  em todos os cantos do Planeta.   E vamos converter  todas as armas em arados,  como sonhava na África Desmond Tutu.  E converter balas em sementes  e planos militares em programas alimentares  e bombas atômicas em explosões de vidas  e desarmar todos os soldados e homens  e convertê-los em poetas,  que, nus e desarmados,   constroem, todos os dias,  a Grande Árvore da Paz.     Juareiz Correya  _____________________________________________  Página do  ebook inédito  "POEMAS DO NOVO SÉCULO  - Livro Um  (2000 - 2004)", de Juareiz Correya,  a ser lançado em breve   pela Panamerica  Nordestal Editora - Recife, PE 

QUEM VAI CHORAR PELO ÓLEO DERRAMADO NO SÃO FRANCISCO ? - Mariama Correia

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  RIO SÃO FRANCISCO  - Fotografia de Ailton Cruz  (www.apublica.org)  Quando o óleo começou a aparecer nas praias brasileiras, em 2019, eu trabalhava como repórter no Recife (PE). As grandes manchas de petróleo chegaram sem aviso prévio. Densas, navegavam como submarinos debaixo d'água, driblando o monitoramento de satélites. Só emergiam quando já estavam bem próximas da costa, surpreendendo pesquisadores e governos.    Sem qualquer equipamento de proteção, voluntários se lançavam ao mar e se digladiavam com enormes massas viscosas e tóxicas para fazer a limpeza das praias. Muitos deles mantiveram, durante meses, sinais de intoxicação, como manchas de pele.  Depois de muito trabalho, cerca de cinco mil  toneladas de óleo foram tiradas de mais de mil pontos no litoral em 11 estados, nove deles no Nordeste. Pescadores perderam renda, comunidades tradicionais foram  contaminadas, como contei na minha primeira reportagem para a AGÊNCIA PÚBLICA. Mas os estragos causados pelo maior crim